quarta-feira, 9 de julho de 2014

Sobre a eternidade

Cheguei à trivial conclusão de que a eternidade é feita de momentos. Mais do que isso: ela não passa de uma abstração psicológica ora agradável, ora não tão agradável assim. Ciclos que se iniciam e se encerram sem parar. Novos ciclos que destroem outros. A eternidade não passa disso: de um começar e terminar que não findam, - e não de um começar que nunca termina. Ser eterno é querer estar vivo, porém morto. Pois se tudo que vive é móvel, mutável, inconstante... a eternidade do jeito que gostaríamos que existisse não passa de ilusão, de um desejo inalcançável. Somos humanos, limitemo-nos ao que nos é destinado então!
 
Amanda Costa